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PIC normal no estado de repouso é de 10mmHg, pressões maiores do que 20mmHg causam lesões graves. A lesão cerebral pode produzir diminuição do fluxo cerebral, este que permanecera diminuído ainda apos o trauma, possivelmente acarretando quadro de isquemia.
Os vasos cerebrais tem capacidade de contrair ou dilatar reflexamente a pressão de perfusão cerebral (PAm-PIC), os vasos também respondem a Pao2 e PaCO2. Por isso, devem ser realizados todos os esforços para a pressão arterial ser mantida de forma aceitável para evitar queda na perfusão. A escala de coma de Glasgow é usada como medida clinica objetiva de gravidade do trauma cranioencefalico. Escores menores ou iguais a 8 significam traumatismo grave, escores entre 9 e 12 moderado e acima disso leve.
LESÕES CRANIANAS
1. Fraturas da base do crânio: existem sinais característicos para se suspeitar desta lesão, são eles: equimose periorbital (olhos de guaxinim), equimose retroauricular (sinal de Battle) fístula liquorica pelo nariz ou orelha e disfunção do nervo facial e vestibulococlear. Solicitar Rx, ou TC.
2. Lesões cerebrais difusas: Variam de leve a grave. Nas concussões ocorre distúrbio neurológico focal transitório. Já lesões difusas graves resultam em agressão hipóxica, geralmente devido a choque prolongado ou apnéia imediatamente após o trauma. Nestes casos, a TC pode ser inicialmente normal ou perder a distinção entre o cinza e branco. O padrão visto nas lesões por desaceleração é pontilhado difuso.
3. Hematoma epidural: Raros. À TC adquirem forma de cunha biconvexa. Resultam da ruptura da artéria meníngea média. Acontece rápido
4. Hematoma subdural: Comuns. Ocorre por dilaceração de vasos superficiais das veias ponte do córtex cerebral. Na TC, se vê a hemorragia em contorno do cérebro.
5. Contusão cerebral: Comuns. Geralmente em lobo frontal e temporal. Podem evoluir em um período de horas ou dias, por isso é essencial acompanhar estes doentes e fazer TCs de controle.