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Lei nº 9394/96 – LDBN - Educação Especial

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo apontar um caminho da inclusão social através da educação inclusiva, em uma visão que una a educação regular e a transformação. A relação escola, ser humano e sociedade, renova o sentido da participação e da convivência social, revelando idéias e ideais em sua diversidade.

PALAVRAS CHAVE: Inclusão Social, Diversidade, Multiculturalismo e Educação Inclusiva.

INTRODUÇÃO

Quando o tema é inclusão social e educação inclusiva, permeia um processo permanente que pode acontecer em qualquer lugar: em casa, na rua ou na escola. Na referência de educação inclusiva, tanto fatores internos, quanto externos, devem apontar para a melhor adaptação do indivíduo de modo a realçar sua identidade como ser humano engajado em um ambiente que transforme as expectativas oriundas da incapacidade de que seja portador. Essa forma de acesso a educação para todos está relacionada a uma nova maneira de perceber a realidade, chamada visão sistemática ou ecológica da vida, que se sobrepõe ao pensamento que tem norteado a cultura ocidental nos últimos séculos: a visão mecanicista ou fragmentada, visão esta, muito comentada pelo escritor Marcos Reigota, o que vem a ser estas formas de perceber e pensar a realidade? Voltar na história, contribuir para que se compreenda como a maneira de pensar tenha evoluído. Desde o século XVII a cultura vive sob convicção de que tudo pode ser explicado pela razão e pela ciência.
Renée Descartes (1596/1650), filósofo Francês deste período, comparou o universo às engrenagens de um relógio, que era a máquina mais fascinante da época, pois o relógio tornou-se o modelo do cosmos; o astrônomo Isaac Newton da física mostrou como o mundo funcionava utilizando equações matemáticas. A partir daí a sociedade ocidental passou a compreender a vida através de uma visão mecanicista e do racionalismo científico, o conhecimento se fragmentou em disciplinas, fragmentar para