TCC PROF ERICA
Kelly Cristina de Oliveira
Samara Pinheiro
Neusa Asevedo
Professor(a) Orientador(a): Erica Brito Faculdade Pitágoras
Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte
Farmácia
1. INTRODUÇÃO
Os fungos que causam doenças humanas são de vida livre na natureza, sendo que a maioria das micoses vem a ser adquiridas em consequências de contatos acidentais por inalação ou penetração traumática a partir de uma fonte exógena (MARQUES, 2013).
Com o constante contato com a natureza e animais, indivíduos vêm sendo acometidos por diferentes tipos de micoses, destacando-se a Paracoccidioidomicose, provocada pelo agente etiológico “Paracoccidioides brasiliensis”, fungo dimórfico de diagnóstico clínico e laboratorial bem complexo (BREDT et al, 2013).
A paracoccidioidomicose (PMC) foi descrita pela primeira vez por Adolpho Lutz em 1908. É uma micose profunda causada pelo fungo termodimórfico Paracoccidioides brasiliensis, saprófito de plantas e do solo, é a infecção fúngica mais relevante da América Latina (ESPUNHARDI et al., 2010).
A paracoccidioidomicose é uma micose granulomatosa, progressiva, subaguda a crônica. A doença se caracteriza por uma infecção pulmonar primária, adquirida após o indivíduo sofrer um trauma por fragmento vegetai, que se espalha para mucosa da boca (estomatite ulcerosa muriforme), nasal e, ocasionalmente, trato-gastrintestinal. O envolvimento de linfonodos é frequentemente observado e a disseminação para a pele e órgãos internos é comum (PALMEIRO;CHERUBIN;YURGEL, 2005).
A paracoccidioidomicose possui várias denominações, entre elas a mais antiga denominação é moléstia de Lutz-Splendore-Almeida, outras denominações como: blastomicose sul americana, granulomatose paracoccidioidica, granuloma ganglionar maligno de origem blastomicitíca. A mais utilizada é blastomicose sul americana, conhecida popularmente com a “doença do raminho”. Outra denominação também utilizada por muitos profissionais da área de Saúde