TCC IVON IA 2
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1 – INTRODUÇÃOTodo ano, cerca de 17 milhões de pessoas no mundo morrem em decorrência de problemas no coração. Evitar cardiopatias nos pacientes é a grande meta dos médicos, mas o diagnóstico precoce é seu segundo principal objetivo. A partir dele, o médico pode sugerir mudança no estilo de vida do paciente e utilizar terapias clínicas que retardem a ocorrência de infartos do miocárdio, tendo o enfermeiro que atua na classificação de risco, papel fundamental na ajuda deste diagnóstico. No Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) as doenças cardiovasculares são responsáveis por 16,7 milhões de mortes por ano, com projeções para o ano de 2020 de persistirem como causa principal na mortalidade e incapacitação. Os comportamentos e padrões de consumo não saudáveis dos indivíduos contribuem para o surgimento de doenças cardiovasculares. O tabagismo, a ingestão excessiva de alimentos não saudáveis, sedentarismo, abuso de bebidas alcóolicas e estresse social são os principais fatores de risco modificáveis para as doenças cardiovasculares. (MION, 2010) A implicação do diagnóstico precoce para o manejo clínico, indica que o paciente portador de IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) deve ser hospitalizado. A prioridade da avaliação precoce é identificar pacientes com IAM que devem ser considerados para terapia de reperfusão imediata e para reconhecer outras causas potencialmente catastróficas e morte súbita, ou de dissecação aórtica. (SHINEIDER, 2010) Os pacientes que não morrem no momento do evento estão sujeitos a complicações, como arritmias ventriculares malignas e insuficiência cardíaca. Sendo assim, no Brasil, a exemplo do mundo, o IAM possui alto impacto em ternos de hospitalizações e mortalidade e uma sobrecarga de recursos financeiros. Estima-se que ocorram cerca de 350 mil casos de IAM no Brasil por ano, e que 50% dos óbitos aconteçam por volta dos 65 anos, enquanto que em países desenvolvidos essa taxa se