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CANNABIS SATIVA
Renato Malcher-Lopes
Sidarta Ribeiro
Maconha, cérebro e saúde
INTRODUÇÃO
Diferente de outras plantas medicinais a maconha causa efeitos que alteram o estado psicológico. Em diferentes tempos e culturas, as propriedades psicoativas da maconha também têm sido utilizadas para finalidades religiosas, artísticas e recreativas.
Efeitos mentais da maconha varia conforme o contexto psicológico e fisiológico do usuário.
Essa sucessão de efeitos está relacionada às diferentes propriedades farmacodinâmicas de cada um dos componentes ativos da maconha, mas variam também em função da experiência pregressa do usuário e da técnica usada para a administração da droga.
Diversas pesquisas foram realizadas para invistigar os efeitos da maconha no organismo.
Um dos efeitos imediatos mais mencionados é o alívio do estresse mental e físico. É sabido que altas doses de maconha podem, em contextos de estresse, amplificar a ansiedade em vez de atenuá-la.
Entretanto, de forma geral a maconha funciona como um ansiolítico, causando um relaxamento que é freqüentemente acompanhado da sensação de bemestar e euforia, muitas vezes evidenciada por longos acessos de gargalhadas.
Aumentam também a sensação de paz interior e empatia, facilitando as interações interpessoais. É comum ainda a alteração na percepção do tempo, que parece passar mais lentamente.
As emoções e percepções se intensificam, aprofundando a apreciação estética, lúdica e sensual dos sentidos.
A percepção visual se enriquece, sendo marcada por cores mais vibrantes, com diferentes nuances, contornos que se destacam com mais clareza do fundo e variações mais nítidas de luz e sombra, realçando a percepção de tridimensionalidade.
Assim, elementos visuais sutis ganham vivacidade sob efeito da maconha, permitindo ao usuário enxergar com clareza texturas, padrões, formas e