Taylor
Caracterizado com uma forma avançada de controle do capital, com o objetivo de elevar a produtividade do trabalho sobre processos de trabalho nos quais o capital dependia da habilidade do trabalhador, através do controle de todos os passos do trabalho vivo.
O taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra característica foi à padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. Taylor apresentava grande rejeição aos sindicatos, fato que desencadeou diversos movimentos grevistas.
Algumas características do Taylorismo:
- Racionalização da produção.
- Economia de mão-de-obra.
- Aumento da produtividade no trabalho.
- Corte de “gastos desnecessários de energia” e de “comportamentos supérfluos” por parte do trabalhador.
- Acabar com qualquer desperdício de tempo. Desde então, cada vez mais, tempo é uma mercadoria e o trabalhador que “vende” sua mão-de-obra, portanto, seu tempo tem a incumbência de cumprir com suas tarefas no menor tempo possível para produzir mais e mais.
Como pode ser observado no filme clássico “Tempos Moderno” de Charles Chaplin, o trabalhador passa a efetuar movimentos repetitivos e bem elementares, com o ritmo imposto pelas maquinas e por quem as comandava. Seus supervisores diretos cronometravam seus movimentos e observaram quais os trabalhadores aperfeiçoavam o próprio tempo e produção.
Prêmios eram dados aos trabalhadores com melhor tempo/desempenho e essa competição era promovida pelos gerentes.
Taylor entendia que a hierarquização evitava a desordem predominante do tempo no qual a organização ficava por conta dos trabalhadores. Separou desta forma, o trabalho manual do trabalho intelectual, dividindo os funcionários entre aqueles que eram pagos para pensar de modo complexo (planejar) e aqueles que eram pagos e mal pagos para