Taylor
A estrutura da transição do século XIX para o século XX
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra no século XIII, com a mudança do que antes era feito de forma artesanal para a mecanização dos sistemas de produção por meio de máquinas, que foram sendo aprimoradas, viabilizando assim a fabricação de produtos em linhas de produção, reduzindo os custos, gerando empregos e grandes mercados consumidores. Esse novo sistema industrial gera duas novas classes sociais. Os empresários - proprietários dos capitais, dos prédios, da matéria-prima e bens produzidos nas fábricas; e os operários - proletariados, antes artesãos que agora possuem apenas sua força e técnica de trabalho e as vendem em troca de salários. No início do século XX, já tendo passado a chamada “Segunda Revolução Industrial” – um grande aprimoramento e aperfeiçoamento das tecnologias da Primeira Revolução, com desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e aço - havia um grande incentivo à produção industrial, com grandes investimentos, desenvolvimento tecnológico, um grande número de empresas competidoras no mercado e um crescimento no ritmo de mudanças tecnológicas e redução dos custos de produção, tornando os produtos obsoletos de forma cada vez mais rápida.
A Administração Científica
Dentro desse contexto do final do século XIX, que o engenheiro mecânico Frederick Taylor iniciou os seus estudos a respeito da administração como uma ciência, que, graças a sua experiência na linha de produção, passou a dedicar-se a estabelecer rigorosa observação das habilidades e métodos usados pelos operários. A Administração Científica de Taylor possuía quatro princípios, através dos quais pretendia reduzir ao máximo o tempo de execução e custo da produção sem perder a qualidade, são eles: ← Princípio do planejamento: substituir no trabalho o critério individual do operário