Taxa de adesão
O esporte atualmente é sem dúvida um dos maiores meios de criação de padrões estéticos, influenciando jovens e aumentando o desejo de um corpo perfeito. Por meio da propaganda e da constante idealização, atletas são vistos como verdadeiros heróis, todavia se essa idealização causa uma busca por uma vida mais saudável, ela também é responsável pela criação de jovens ansiosos e obcecados com sua aparência levando-os a realizar intervenções, muitas vezes destrutivas, na construção deste novo corpo. O desejo de um corpo perfeito é rapidamente apoiado pelas novas tecnologias que garantem um corpo atlético rapidamente e com pouco ou nenhum esforço, atraídos pelo desejo de crescer rapidamente jovens aderem ao uso de esteroides anabolizantes, utilizados até mesmo por atletas profissionais. Apesar de não haver estudos ou provas sistemáticas de que os esteroides anabolizantes aumentem a velocidade em corridas, ou a resistência em competições esportivas prolongadas e da divergência de opiniões entre a comunidade científica sobre os efeitos destas substâncias, a questão ética se mantêm de pé, tendo o Comitê Olímpico Internacional (COI) proibindo seu uso em 2004 por meio das regras antidoping e suspendendo atletas que fazem uso destas substâncias. Segundo a comissão antidoping a igualdade de condições e fair play são os pilares da competição desportiva logo, para que a competição se mantenha dessa forma, com estes fundamentos, regras são necessárias. Portanto, apesar de esporte ser muitas vezes apresentado como sinônimo de saúde, ao adentrarmos mais à fundo essa realidade percebemos que nem sempre atletas profissionais tem saúde e que muito pelo contrário, a busca excessiva pela vitória por meio de um corpo “artificial” pode causar efeitos irreversíveis e até mesmo abreviar o tempo de vida do indivíduo. Logo, as modificações no corpo construído pelo imaginário da sociedade proposto a partir do idealismo do corpo dito perfeito dos atletas, permite