TAE HIST RIA DO DIREITO 34

O homem é por natureza um ser social, ou seja, independente do lugar onde o individuo está inserido ele já é encontrado em estado de convivência com os demais sendo em pequenos grupos ou grandes grupos. A vida do homem se divide em dois ramos, sociabilidade: capacidade de conviver com os indivíduos do grupo, e politicidade: relações que o individuo mantém com os outros. São Thomas de Aquino propõe que o homem é naturalmente um ser sociável, podendo haver exceções em três casos distintos: “mala fortuna”, por um infortuno qualquer o individuo passe a viver isolado dos demais; “corruptio naturae”, por causa de uma alienação mental ou distúrbio, venha a viver distante dos outros; “excellentia naturae”, que é a interferência divina. Existe também a teoria dos filósofos contratualistas, entre eles Jean Jacques Rousseau e Thomas Hobbes, em suas teorias sempre há uma distinção, porém todas com o mesmo sentido de que a sociedade parte de um contrato estabelecido entre os indivíduos movidos pela necessidade de auto conservação.
Diante a sociedade o direito exerce papel fundamental para a harmonia entre os indivíduos, porém, não age sozinho e sim com grande participação da moral e da religião, o direito irá servir como um encaminhamento do individuo para com a sociedade mas o que definirá o seu modo de agir perante isso será a sua conduta moral e religiosa.
Há duas divisões que são fundamentais para se entender a sociedade, a natureza como estado inicial sem alterações humanas e a cultura que é o estado das realizações humanas. A cultura sempre é adquirida ou aperfeiçoada, o individuo ao nascer está em estado de natureza e dependendo do ambiente em que ele está inserido assim será a sua cultura. Diante essa citação podemos pensar que a cultura e a natureza são dois mundos que tendem a se afastar, mas na pratica um completa o outro, sendo que não existe um discernimento de cultura sem antes ter passado pelo estado reciproco de natureza, assim podemos dar o estado de natureza