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ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL A superfície do mundo é constituída basicamente por três estruturas geológicas: dobramentos modernos, escudos cristalinos e bacias sedimentares.
Dobramentos modernos Os dobramentos modernos são estruturas formadas por rochas magmáticas e sedimentares pouco resistentes que foram afetadas por forças tectônicas durante o período Terciário provocando o enrugamento e originando as cadeias montanhosas ou cordilheiras. Apresentam também as maiores elevações da superfície terrestre, áreas como os Andes, as Montanhas Rochosas, os Alpes, o Atlas e o Himalaia, onde são frequentes os terremotos e as atividades vulcânicas. Os dobramentos resultam de forças horizontais ocorridas em uma estrutura sedimentar que forma as cordilheiras. Já falhas resultam de forças, pressões verticais, provocando o desnivelamento das rochas resistentes. Os dobramentos modernos inexistem no Brasil. A superfície brasileira é constituída basicamente por duas estruturas geológicas: escudos cristalinos e bacias sedimentares.
Escudos cristalinos São blocos imensos de rochas muito antigas, as primeiras que apareceram na crosta terrestre. São áreas cuja superfície se constituiu no Pré-Cambriano, essa estrutura geológica abrange aproximadamente 36% do território brasileiro. Os áreas que se formaram na era Arqueana (o qual ocupa cerca de 32% do país) existem diversos tipos de rochas, com destaque para o granito. Os terrenos formados na Era Proterozóica ( o qual ocupa cerca de 4% do país) são encontradas rochas metamórficas, onde se forma minerais como ferro e manganês.
Bacias sedimentares Estrutura geológica de formação mais recente, que abrange pelo menos 64% do país. São depressões relativas, ou seja, planos mais baixos encontrados nos escudos, preenchidos por detritos ou sedimentos das áreas próximas.