T0002 Emmanuel Santos

Anais XVI Encontro Nacional dos Geógrafos
Crise, práxis e autonomia: espaços de resistência e de esperanças
- Espaço de Socialização de Coletivos –

CONFIGURAÇÃO GEOGRÁFICA E INTERAÇÃO ESPACIAL NO AMAPÁ1
Emmanuel Raimundo Costa SANTOS
FCT/UNESP Presidente Prudente/SP [e-mail] RESUMO

O estado do Amapá é a única unidade federativa brasileira isolada por via terrestre ao restante do território nacional, assim, o texto a seguir trata um pouco da forma como se desenvolve o seu processo de interação espacial através dos sistemas de transportes, relacionando sua articulação aos sistemas de objetos e ações dos grandes projetos amazônicos instalados nessa porção setentrional da Amazônia, os quais contribuíram em sua configuração geográfica.

INTRODUÇÃO
A rede geográfica amazônica, assim como a do Amapá, passa por um processo de reconfiguração territorial e integração recente que geram a criação de novos nós, novas hierarquias e especializações, que redirecionam fluxos de pessoas, mercadorias, bens, serviços e informações, agora voltados para uma dinâmica cujo comando pode ser regional, nacional e mundial (RIBEIRO, 2001).
Em termos das relações com o território as redes podem ser examinadas segundo um enfoque genético e segundo um enfoque atual. A soma desses enfoques permite compreender o passado e a configuração presente da rede, onde suas mudanças morfológicas e técnicas sob o território podem ser contadas através de momentos diversos e não aleatórios, pois obedece a uma exigência social. Essa reconstituição histórica da rede é complexa, mas é de fundamental importância para a compreensão da totalidade da evolução de um lugar (SANTOS, 2002).

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Texto parte de pesquisa de doutorado em andamento feito com através de dados preliminares.

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Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. 978-85-99907-02-3

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