Síntese do filme sicko – sos saúde de michael moore
Sicko: S.O.S Saúde, nos mostra a realidade do sistema de saúde americano que faz da saúde da população um comércio lucrativo para os Planos de Saúde e para o próprio governo. A população obriga-se a pagar valores altíssimos para manter um plano de saúde e tê-la segurada, ou pelo menos achar que está segura. Se o segurado apresentar algum risco de saúde que possa comprometer o rendimento do Plano, já está fora e obriga-se a pagar por tratamento particular e/ou não ser atendido e consequentemente morrer.
Os sistemas de saúde apresentados, Cuba, Canadá, França e Inglaterra, fazem uma critica a um país que possui um grande poder financeiro, muito maior do que Cuba, por exemplo, e, no entanto, cultua o sucateamento da saúde publica e o caos “do” privado em contraste com os absurdos lucros das companhias privadas, fato este que certamente é proposital, pois em um sistema neoliberal, em políticas de serviços privatizados o que vale é a lógica do lucro.
Ao analisar os sistemas de saúde, começando no Canadá, lá você pode escolher quem você pode ser atendido, ou seja, você tem direito de escolher o seu médico e a medicamentos, sem pagar nada; em Londres, na Inglaterra, é interessante o incentivo que dão aos profissionais de saúde, e os cidadãos que podem pagar, pagam pouco, e os que não podem, não pagam nada para obter os serviços de saúde; a respeito de Cuba, onde oferecem saúde, educação, esporte e lazer sem discriminação, no qual, seu acesso em saúde e de forma gratuita disponibilizando a todas as necessidades da pessoa e de seu quadro clínico; outro exemplo é a França, que disponibiliza acesso de saúde gratuito particular que pode ser atendido em lares, chamado home care.
Apesar de não ter mencionado o Brasil no filme, é impossível não pensarmos na nossa realidade e no nosso SUS que mesmo com todas as suas dificuldades tem proporcionado atendimento à população.
No Brasil foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS)