sujeito predicado
Elemento da oração a respeito do qual damos alguma informação. Seu núcleo (palavra mais importante) pode ser um substantivo, pronome ou palavra substantivada.
Ex.: "O Jeca-Tatu de Monteiro Lobato fez tanto sucesso quanto (fizeram) os Fradinhos que Henfil lançou nas páginas do Pasquim." (Revista Época, 24.05.99, p.06)
Sujeito da 1ª oração: O Jeca-Tatu de Monteiro Lobato
Sujeito Simples
Aquele que possui apenas um núcleo.
Ex.: "Livros ganham as prateleiras dos supermercados." (Época, 24.05.99, p.124)
Núcleo: livros
Sujeito Composto
Aquele que possui mais de um núcleo.
Ex.: Jogadores e torcedores reclamaram da arbitragem.
Núcleos: jogadores, torcedores
Sujeito oculto, elíptico ou desinencial
Aquele que não vem expresso na oração, mas pode ser facilmente identificado pela desinência do verbo.
Ex.: "Aonde vou, o que quero da vida?" (Estado de Minas, 02.07.00, p.21)
Apesar de o sujeito não estar expresso, pode ser identificado nas duas orações: eu.
Sujeito indeterminado
Aquele que não se quer ou não se pode identificar.
Ex.: Vive-se melhor em uma cidade pequena.
Absolveram o réu.
Atenção:
O sujeito pode ser indeterminado em duas situações: - verbo na terceira pessoa do plural sem sujeito expresso.
Ex: Telefonaram por engano para minha casa.
- Verbo na terceira pessoa do singular acompanhado do pronome SE (índice de indeterminação do sujeito).
Ex: Acredita-se na existência de políticos honestos.
Sujeito inexistente ou oração sem sujeito
A informação contida no predicado não se refere a sujeito algum. Ocorre oração sem sujeito quando temos um verbo impessoal. O verbo é impessoal quando:
Indicar fenômenos da natureza (chover, nevar, amanhecer, etc.).
Ex.: Anoiteceu muito cedo.
Choveu muito no Rio de Janeiro este mês.
Fazer, ser, estar indicarem tempo cronológico.
Ex.: Faz meses que ele não aparece.
Já é uma hora da tarde.
Está quente em São Paulo.
Haver indicar