Stowe Harriet Beecher A Cabana Do Pai Tom S Rev
A cabana do Pai Tomás
Versão portuguesa de
Ricardo Alberty
Editorial Verbo
Clássicos Juvenis
Capa e ilustrações: Augusto Trigo
Composição: C. A. Artes Gráficas
Impressão: Tilgráfica - Sociedade Gráfica, Lda. em Janeiro de 2000
Depósito Legal no 14598/00
Nº de. Ed. :1928
Índice
Cap. I - Onde o leitor trava Conhecimento com um homem
Cap. II - A mãe
Cap. III - Marido e pai
Cap. IV - Um serão na cabana do pai Tomás
Cap. V - Onde se vêem os sentimentos da mercadoria humana muda de proprietário
Cap. VI - Descoberta
Cap. VII - Angústias de mãe
Cap. VIII - Onde se vê que um senador não passa de um homem
Cap. IX - Entrega da mercadoria
Cap. X - Em Casa dos Quakers
Cap. XI - Evangelina
Cap. XII - O novo senhor de Tom
Cap. XIII - A senhora de Tom e as suas opiniões
Cap. XIV - Como se defende um homem livre
Cap. XV - Experiências e opiniões da Menina Ofélia
Cap. XVI - Topsy
Cap. XVII - O Kentucky
Cap. XVIII - O ramo pende, a flor murcha
Cap. XIX - Henrique
Cap. XX - Sinistros presságios
Cap. XXI - A morte
Cap. XXII - Tudo acaba
Cap. XXIII - Reunião
Cap. XXIV - Os abandonados
Cap. XXV - O mercado de escravos
Cap. XXVI - A travessia
Cap. XXVII - Lugares sombrios
Cap. XXVIII - Cassy
Cap. XXIX - Penhores da ternura
Cap. XXX - Liberdade
Cap. XXXI - Vitória
Cap. XXXII - O mártir
Cap. XXXIII - O jovem senhor
Cap. XXXIV - Resultados
Cap. XXXV - O libertador
Capítulo I
Onde o leitor trava conhecimento com um homem
Ao cair da tarde de um fresco dia de Fevereiro, dois senhores estavam sentados em frente de uma bebida, numa casa de jantar bem mobilada, na cidade de P., no Kentucky.
Não havia ninguém em volta, e os dois senhores muito perto um do outro, pareciam discutir qualquer assunto com grande interesse.
Por delicadeza, empregámos até aqui a palavra senhores. Mas um deles quando observado com atenção, não parecia merecer este título. Era baixo e gordo, tinha feições grosseiras e vulgares, e o seu ar ao mesmo tempo preten-sioso e insolente revelava o
homem