Steph1 Media O Grupal

IPSC-31 Técnicas de Intervenções Grupais

Mediação Grupal
Uma Leitura Histórico-Cultural

Afinal, o que é um Grupo?
Historicamente, as noções de grupos eclode no século XVII , com o surgimento do Socialismo Utópico, este acreditava que era uma alternativa de modificação social sem necessidade da luta de classes. A autora Maria Helena S. Patto, criou uma versão positivista da ciência nos estudos do homem, coerentemente caracterizando agrupamentos sociais, conceituando sociedade mecânica e orgânica. Enquanto a Mecânica tem como característica predominante há pouca diferenciação entre seus membros; já a Orgânica as sociedades mais complexas, em que existe uma “ complementaridade das diversas funções exercidas por diferentes integrantes do todo social” . Durkheim e Karl Marx , pensavam de formas opostas , enquanto o primeiro introduzia no seu pensamento social em uma perspectiva pautada no princípio da harmonia; já o segundo pensava que as sociedades se fundam numa contradição e em a harmonia não existia , mas sim, momentos de equilíbrio instável que geram contradições a serem superadas, acreditava que o único meio de organizar e melhorar a sociedade capitalista e a extinguindo-a.
O Toylorismo foi implantado no início do século XX, em que as empresa se tornaram mais complexas , o ato de trabalhar e a forma de produção se tornaram fragmentadas. Pesquisas feitas por Elton Mayo , em 1924, relacionas com a produção industrial, se descobriu a importância do aspecto grupal no rendimento do trabalho. Desta forma faz com que seja colocado em questão as relações interpessoais nas empresas, originando-se os movimentos das “Relações Humanas”. Os princípios de psicossociologia se preocupam em inseri os grupos na sociedade, sua função social, estabelecendo uma metodologia que estabeleça critérios de medida, de comparação, de correlação, para poder identificar índices de relação do fenômeno grupal, assim como suas possibilidades de validação e verificação.
Kurt Lewin foi o