ssssssssssssss
» Navegação » Você está em » Geografia/A ocupação do Iraque/ voltar A ocupação do Iraque Após a guerra no Afeganistão, os Estados Unidos passaram a intensificar suas críticas ao Iraque, saddam_hussein_dictator.jpg (4086 bytes) governado por Saddam Hussein. Os norte-americanos enfatizavam que esse país constituía um sério risco à segurança mundial, pois desenvolvia armas de destruição em massa (nucleares, químicas e biológicas). Sob essa justificativa e alegando também que Saddam Hussein mantinha ligações com grupos terroristas, o governo norte-americano pressionou o Conselho de Segurança da ONU a rever a questão iraquiana e o impasse que resultara da expulsão, em 1998, dos inspetores de armas da ONU. Em novembro de 2002, o Conselho de Segurança aprovou uma nova resolução, que obrigava o governo iraquiano a revelar todos os programas de armas, a aceitar a volta dos inspetores das Nações Unidas e a promover o desarmamento do país. Diante da pressão internacional, inclusive dos países contrários à guerra, o governo iraquiano permitiu a volta dos inspetores da ONU ao país, os quais não encontraram armas de destruição em massa, Em março de 2003, apesar das evidências contrárias às denúncias feitas pelos governos norte-americano e britânico, os Estados Unidos lideraram uma ofensiva militar contra o Iraque, a qual resultaria na deposição do regime de Saddam Hussein, em maio desse mesmo ano. A ação anglo-americana não contou com o aval do Conselho de Segurança da ONU, sendo, inclusive, duramente contestada pelos outros três membros – Rússia, França e China -, que entendiam ser necessário continuar as inspeções. A maior parte da comunidade internacional posicionou-se contra a intervenção militar no Iraque. Com a guerra e a ocupação do Iraque, a ação unilateral do governo norte-americano – característica da Doutrina Bush de