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O Processo Civilizatório, 1972, Darcy Ribeiro, nós conduz a discussão dos grandes problemas da evolução da sociedade humana, no qual é analisado o inicio das formações socioculturais, com o objetivo de entender as causas do desenvolvimento socioeconômico desigual e quais as expectativas para os povos denominados como atrasados:
Como classificar, uns em relação aos outros, os povos indígenas que variavam desde altas civilizações até hordas pré-agrícolas e que reagiram à conquista segundo o grau de desenvolvimento que haviam alcançado? Como situar em relação àqueles povos e aos europeus, os africanos desgarrados de grupos em distintos graus de desenvolvimento para serem transladados à América como mão de obra escrava? Como classificar os europeus que regeram a conquista? Os ibéricos que chegaram primeiro e os nórdicos que vieram depois - sucedendo-os no domínio de extensas áreas - configuravam o mesmo tipo de formação sociocultural?
Finalmente, como classificar e relacionar as sociedades nacionais americanas por seu grau de incorporação aos moldes de vida da civilização agrária-mercantil e, já agora, da civilização industrial? (1972, p.02)
Quando os europeus sucederam as Américas, sobretudo A America Latina (colonizada inicialmente por maioria ibérica), tinham apenas um propósito o qual era apenas a exploração do “Novo Mundo”, a busca de riquezas, sem ponderação nenhuma com os que lá já se encontravam, se impuseram de forma adversa sobre os nativos.
Darcy destaca em uma das suas obras a heterogenia étnica no Brasil, que se dava a confluência de portugueses, índios e negros, raízes étnicas do brasileiro. Dando origem a um povo novo segundo Ribeiro:
Novo porque surge como uma etnia nacional, diferenciada culturalmente de suas matrizes formadoras, fortemente mestiça, dinamizada por uma cultura sincrética e singularizada pela redefinição de traços culturais