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INTRODUÇÃO

Ao longo de três anos de faculdade, uma grande carga se acumula sobre os ombros de qualquer um. Envoltos pelo conhecimento e com caminhos cada vez mais definidos, deixamo-nos atrapalhar com o amplo e vasto acervo de toda esta carga. Durante tal período a tempo de pesquisa e de estudo, na tentativa de cada vez mais buscar conhecimento, esta carga, anteriormente postulada, acaba por não exercer sua pressão apenas no intelecto. Mais do que isto, ela se torna um grande amontoado de papéis e livros entulhados em armários, dispensas, caixas e fundo dos guarda-roupas. Um conteúdo valioso guardado no descuido e desinteresse pessoal.
A resolução deste problema – como próprio conhecimento empírico – se tornava sanada alterando trabalhos que levaram semanas para serem entregues, pelo substantivo “lixo”. Aquelas madrugadas às quais, sabatinando por conteúdos em livros e impressões buscadas na internet, acabaram por se tornar mero entulho em nossos armários. Tudo isso não passa da pura e simples falta de organização, à qual o ser humano enfrenta a milhares de anos. A organização humana já é antiga, contudo ainda não satisfaz, e tampouco satisfará a referida espécie.
Lixo ou entulho, palavras pesadas quando a análise se dá pelo valor das obras no núcleo da formação e graduação. Ao desfazer-se de todo aquele conteúdo é que se torna possível e evidente o remorso em imaginar que um dia todo aquele material ainda lhe sirva. E então o que fazer? Manter todo aquele conteúdo disposto em tais caixas pelo resto da vida ocupando cada vez mais metros e metros de espaço? Sim.
Sim, podemos guardar todo aquele conteúdo que nos fora útil em algum momento da formação de estudo e pesquisa, porém... Não, o estudo deste projeto visa acabar com estas caixas, dando-lhes espaço, acabando com toda a muamba em específico.
O lixo não é mais o destino destes papéis. O projeto em tela visa à abordagem de scanners, como destino destes. A digitalização de documentos vem se tornando uma