SOR I Trabalho 4 Bruno Vilela
IPV6
Embora o CIDR e a NAT ainda tenham alguns anos pela frente, todo mundo percebe que o IP em sua forma atual (IPv4) está com os dias contados. Além desses problemas técnicos, há uma outra questão em paralelo. No início, a Internet era amplamente usada por universidades, indústrias de alta tecnologia e órgãos governamentais dos EUA (especialmente pelo Departamento de Defesa).
Com a explosão da Internet a partir de meados da década de 1990, ela começou a ser usada por um grupo diferente de pessoas, em especial pessoas com necessidades específicas. Por um lado, milhares de pessoas com computadores portáteis sem fios a utilizam para estabelecer contato com suas bases. Por outro, com a inevitável convergência das indústrias de informática, comunicação e entretenimento, talvez não demore para que cada telefone e cada televisor do mundo seja um nó da Internet, resultando no uso de áudio e vídeo por demanda em um bilhão de máquinas.
Sob essas circunstâncias, ficou claro que o IP precisava evoluir para se tornar mais flexível. Em 1990, com esses problemas no horizonte, a IETF começou a trabalhar em uma nova versão do IP, capaz de impedir que os endereços fossem esgotados e de resolver uma série de outros problemas, além de ser mais flexível e mais eficiente.
Aqui estão seus principais objetivos:
1. Aceitar bilhões de hosts, mesmo com alocação de espaço de endereços ineficiente.
2. Reduzir o tamanho das tabelas de roteamento.
3. Simplificar o protocolo, de modo a permitir que os roteadores processem os pacotes com mais rapidez.
4. Oferecer mais segurança (autenticação e privacidade) do que o IP atual.
5. Dar mais importância ao tipo de serviço, particularmente no caso de dados em tempo real.
6. Permitir multidifusão, possibilitando a especificação de escopos.
7. Permitir que um host mude de lugar sem