sonho
A pesquisa conduzida por estudiosos ligados à Universidade de Montreal, no Canadá, ouviu 331 participantes (a maioria mulheres), que mantiveram um diário de seus sonhos, narrando seus conteúdos por período que variou entre duas e cinco semanas.
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Os diários permitiram aos pesquisadores acesso a 9.796 de sonhos, sendo que destes, 243 eram pesadelos e 431 sonhos ruins. Os textos analisados, tinham, em média, 144 palavras.
Dessa forma, ficou provado à pesquisa que sensações como a de estar confuso, ter nojo, tristeza e culpa eram mais presentes nos pesadelos do que o medo propriamente dito.
Agressão física foi a tema mais comum em pesadelos, enquanto conflitos pessoais foram predominantes em sonhos ruins. Os pesadelos são classificados como substancialmente mais emocionalmente intensos que os sonhos ruins. 35% dos pesadelos e 55% dos sonhos ruins continham sensações primarias que não eram o medo.
De acordo com o texto do estudo, "temas compreendendo agressão física e conflitos interpessoais eram os mais frequentes, seguidos por fracasso/falta de apoio, morte/problemas de saúde e preocupações (...) Pesadelos eram significantemente mais propensos a conter temas de agressão, perseguição, forças malignas e acidentes".
Além de mostrar que o medo não é a mais comum emoção em um mau sonho, a pesquisa apontou que os participantes tendiam a escrever mais no diário após um pesadelo do que após um sonho agradável.
Mostrou também que entre homens e mulheres existem diferenças no teor dos pesadelos: enquanto eles tendem a imaginar durante o sonhos mais guerras e desastres, elas tendem a pensar em brigas e discussões.