Soldagem a plasma
Nesta técnica, os efeitos da pressão do arco e da concentração de energia sobre a superfície da poça de fusão, criam condições para a formação de um pequeno orifício no ponto de incidência e que é mantido durante toda a operação de soldagem. O termo “keyhole” é utilizado para designar uma técnica não convencional de soldagem, na qual o arco atravessa completamente a peça sendo soldada, formando um pequeno orifício em forma de funil. Este orifício passa a existir de forma estável somente se houver um balanço entre as forças do arco (função da corrente, diâmetro do bocal, vazão e tipo de gás) e a força devido à tensão superficial (função da composição química e espessura do material de base)
Eletrodo Gás de plasma Gás de proteção
Bocal de constrição
Metal de base Jato de plasma
Uma vez iniciado o “keyhole”, o movimento do arco sobre a peça força o metal fundido a se deslocar em torno do jato de plasma em direção à parte posterior da poça de fusão, onde se solidifica e forma o cordão de solda O orifício do “keyhole” atua também como um ponto de escape, permitindo que gases provenientes do jato de plasma sejam expelidos da solda antes de serem aprisionados pela frente de solidificação e, desta forma, reduzindo a geração de porosidade.
Equipamentos eletrônicos que permitem controlar a vazão de gás e a corrente de soldagem podem ser empregados para auxiliar na abertura e fechamento do “keyhole”. A principal aplicação destes equipamentos reside na soldagem circunferencial de tubos, onde o ponto de fechamento do arco incide sobre a própria peça . Tempo de retardo: tempo entre a abertura do arco e início de movimentação da tocha
Abertura do “keyhole”
Efeito do tempo de retardo para abertura do “keyhole” sobre a raiz da solda.
Tret = 500 ms
Tret = 900 ms
Tret = 1300 ms
1
Tempo de fechamento do “keyhole”
Fechamento do “keyhole”
Face
Raiz
Cratera final do “keyhole”
Corrente de soldagem
Tempo
Vazão de gás de plasma Tempo