Software livres e licenciados
A definição de software livre é programa que pode ter seu código fonte alterado por qualquer usuário e não exige licença para distribuição. À primeira vista, não haveria razão para as pessoas usarem softwares proprietários, por serem pagos e de código fechado. A história não é bem essa.
Softwares livres costumam ter interfaces pouco intuitivas, instalações complicadas e estabilidade ruim, características que espantam qualquer pessoa. Por isso, muitos programas de código aberto têm copiado funções e o layout de programas populares, como o Windows e o pacote Microsoft Office, para se tornarem familiares aos usuários.
Alguns especialistas em software dizem que ser gratuito não é fundamental. Esta afirmação tem ganhado força com o avanço da plataforma Linux, o sistema operacional de código aberto mais popular do mundo. Apesar de não ser pago, os produtores ganham com assistência técnica e atualizações em empresas.
O defensores do software livre afirmam que seu uso é questão de liberdade de expressão. Para eles, não se pode pensar em liberdade de informação se os programas são fechados e o usuário não pode adaptá-lo a qualquer uso e distribuí-lo aos outros.
Porém, toda pessoa que fizer alterações deve permitir que outros utilizem a nova versão do programa e modifiquem-na também. Já os favoráveis ao software fechado acreditam que o código aberto destrói os direitos intelectuais pela criação de um produto.
Apesar das discussões ideológicas, existe uma grande questão: é possível utilizar softwares livres em casa e no ambiente de trabalho sem perder eficiência e qualidade? Para o governo brasileiro, a resposta é "sim".
Lula é partidário de programas de código aberto e seu Ministério da Ciência e Tecnologia desenvolve um projeto de computadores populares que utilizam softwares livres. A principal razão de adotá-los é o baixo custo, economizando enormes quantias em licenças de softwares.
Outra justificativas