Software Livre e de Código Aberto
Em 1983, Richard Stallman, criou a GNU, que é um projeto para o desenvolvimento de um sistema operacional livre, e dois anos depois fundou a Free Software Foundation (FDF), que é uma entidade sem fins lucrativos criada para servir de base para o movimento do software livre.
Os softwares livres (free software) seguem um conceito de liberdade, onde o usuário pode utilizar, copiar, distribuir, modificar e estudar os mesmos.
Como base do movimento do software livre, a Free Software Foundation definiu quatro fundamentos: liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade 0); liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1), sendo o acesso ao código-fonte um pré-requisito para este aspecto; liberdade de distribuir cópias de forma que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade 2); liberdade de melhorar o programa e liberar seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade 3), novamente o acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
GPL (GNU Public License) é uma licença que também foi criada pela Free Software Foundation baseada nas liberdades que a entidade defende. Nessa licença devem ficar explícitas as condições determinadas pelo desenvolvedor. Todos os softwares que possuem essa licença são de fato softwares livres, mas um programa não precisa ter uma licença GPL para ser um software livre, outras licenças podem ser utilizadas desde que compatíveis com as liberdades em questão.
Em 1998, Bruce Perens, apoiado por várias pessoas criou o Open Source, pois não concordavam totalmente com as ideais filosóficos e outros aspectos do Software Livre, o que levou a criação da Open Source Initiative (OSI).
A OSI tenta ser mais flexível que a FDF, mas não ignora seus ideais. Foram definidos dez quesitos para que um software seja definido como open source:
Distribuição livre;
Acesso ao código-fonte;
Permissão para criação de trabalhos