Socio
O ser humano como ser social
Os seres humanos, desde tempos remotos, sempre viveram em grupos, pois aprenderam que desse modo é que conseguiriam superar os outros animais mais bem dotados fisicamente. À necessidade de enfrentar os perigos externos, que obrigou o convívio humano, advieram outras, que tornaram imprescindível a convivência social. Daí surgiram as instituições e organizações fundamentais para a existência dos homens com estruturas baseada nas relações sociais. Ao nascer, o homem já encontra o grupo estruturado com uma quantidade incontável de valores, normas, costumes, etc., pela transmissão cultural aprende a viver em sociedade, transformando-se de um animal espécie humana em um ser humano culturalmente definido. Sem contato com um grupo social, o animal homem dificilmente desenvolveria as características que chamamos “humanas”. A sociedade precede o indivíduo, sendo o ser humano um produto da interação social. As pessoas nascem dentro de um grupo, e este dotará o indivíduo com os mesmo traços sociais dos outros membros e que o farão ser aceito dentro do grupo social a que pertence.
Sendo o homem um ser social, o indivíduo é produto de um sistema complexo de interações que, de um modo ou de outro, ocorre com toda a humanidade, e mais particularmente na sociedade da qual faz parte. No processo de socialização, o homem vai adquirindo hábitos e costumes que vão se agregando aos poucos em sua personalidade individual e tornando-o cada vez mais identificado com uma personalidade social cada vez mais difusa, conforme se ampliam as interações dentro de uma perspectiva global.
Contribuição de Émile Durkheim
Para Durkheim, a socialização é o produto das influências múltiplas da sociedade e seu objetivo é a manutenção do consenso que torna possível a vida social. Assim, a educação entendida por Durkheim como a ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não estão amadurecidas para a vida social. A socialização é,