Sociedade, natureza e desenvolvimento
Diversidade Biocultural: Conversas sobre antropologia na Amazônia
Beltrão, Jane / Schaan, Denise / Silva, Hilton
Antropologia e Diversidade Biocultural
“Para trabalhar a biodiversidade na Antropologia é preciso considerar que a cultura mantida socialmente se constituem como teias de significados que enlaçam os humanos em sua trama e os distinguem a partir do conjunto de comportamentos espirituais e materiais” (pag. 181)
“Diversidade Biocultural deve ser pensada como equivalente, jamais como desigualdade! [...] pode-se pensar os humanos como seres “integrados” socialmente de tal maneira que se torna impossível distinguir o animal biológico do animal cultural [...] fato que requer referenciais sofisticados para empreender análises antropológicas.” (pag. 181 e 182)
A Bioantropologia e o Fascínio das Origens
“Os Bioantropólogos jamais aceitam respostas prontas e sempre têm enorme curiosidade sobre o mundo [...] Inquietam-se sempre com a existência de pobres e ricos, pessoas com e sem acesso a saúde, adultos que não sabem ler” (pag. 183)
“A Antropologia é uma área de inquietação, na qual há muitíssimo mais perguntas do que respostas. É um campo dinâmico, que se constrói lentamente e muda com muita rapidez” (pag. 183)
“Diversidade [...] é o pano de fundo de todos os estudos bioantropológicos [...] Nossas diferenças mais relevantes, não estão entre os grupos [...] mas dentro dos grupos, das famílias, das vilas.” (pag. 184)
“A maioria da população conhecida como branca tem ancestralidade no continente europeu, e a população considerada classicamente como tendo a cor da pele “amarelada” tem sua origem na Ásia [...] e se espalhou também [...] por todo o continente americano.” (pag. 185)
A Diversidade Atual
“Na África setentrional, onde é ensolarado, quente e há grandes extensões de áreas áridas e semi-áridas [...] a cor predominantes das pessoas adquiriu um tom mais escuro