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TRABALHOS ESCOLARES

EDUCAÇÃO NO BRASIL

Sala de aula de uma escola em
Itapevi, em São Paulo.

Nosso país tem uma grande parcela de jovens que ainda se encontra excluída do sistema educacional, pelo descaso social ou por necessidades de trabalhar para o sustento de suas famílias.
A temática “exclusão” é um problema global que afeta a todos, onde os “excluídos” sem perspectivas procuram saídas incompatíveis com a legislação, e os que se consideram incluídos numa sociedade de direitos são afetados pela repercussão que esse problema social gera.
Tendo em vista esta discussão sobre a exclusão, a escola funciona como um berço do jovem para o exercício da cidadania, entendendo, contudo, que ela não é o único lugar no qual são formados os cidadãos. A família, o Estado, a Igreja, a comunidade. também são responsáveis neste processo.

Cidadania e educação no Brasil: público x privado
Da década de 1970 para cá houve um aumento significativo das relações mercadológicas e uma diminuição imensa da presença do Estado em todas as esferas da vida em sociedade. Esse fenômeno vem acarretando a privatização da vida, tornando-a distante da vida pública, ou seja, compartilhada sob a garantia do Estado.
A escola não escapa desse processo. Muitas pesquisas indicam um alto crescimento da oferta privada (escolas pagas) no sistema escolar brasileiro, em todos os níveis, o que nem sempre indica um aumento da qualidade do ensino. Não queremos afirmar que todas as escolas privadas são ruins, mas em um aspecto elas se equiparam, ou seja, e venda da educação.
Mais uma vez dialogando com Marx, esta escola privada estaria situada no âmbito do mercado, perdendo, portanto, seu referencial de “coisa pública” e de bem comum socialmente produzido e desfrutado, já que por serem pagas, não são todos que têm acesso a elas. Não é sem razão que a escola passou a ser vista como empresa, o estudante como cliente e os profissionais da educação como quaisquer outros funcionários que vendem sua força
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