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No período de vigência da Civilização Romana, a mesma somente se constitui a partir da segunda metade do século VI, momento no qual emergem formas de organização social que poderíamos identificar como sendo tipicamente romanas e não mais etruscas ou mesmo latinas. Por sua vez, a tendência a se atribuir aos “bárbaros” uma maior responsabilidade nos acontecimentos que irão culminar com a desagregação do Império Romano. Remonta até Comodiano e Ambrósio (séculos III e IV respectivamente).
Dentre os historiadores contemporâneos que se afinam com essa concepção, merece referência André Piganiol, que certa vez afirmou: "a Civilização Romana não pereceu de morte natural. Foi assassinada" (1972: 466). Contudo, a maior parte dos autores se inclina por uma análise dos fatores internos da desagregação.
Diante de um acontecimento tão insólito como este, os espíritos não poderiam permanecer serenos e passivos. Pelo contrário, tornava-se imprescindível descobrir os motivos pelos quais isto se deu, apontar os indícios de enfraquecimento” do Império, estabelecer explicações. Aos contemporâneos interessava, particularmente, entender o complexo emaranhado de mudanças que vivenciavam no dia a dia e que na maior parte das vezes os deixavam perplexos, tal a rapidez com a qual se processavam exemplo, Agostinho e Jerônimo, enquanto que para os seus sucessores o problema se encontrava circunscrito ao domínio da História propriamente dita, com todas as funções capitais que esta assumiu no panorama da cultura ocidental desde a Idade Média: