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Direito Natural e Direito Positivo travam guerra desde os primórdios da sociedade. Será a letra da lei tão mais forte e vivida do que as muitas situações as quais o ser humano pode ser submetido? Será esse o senso de justiça a qual o homem chegou depois de tantos estudos e especulações?
Quando se depara com uma história hipotética como a narrada na obra O caso dos exploradores d caverna, com certeza não há quem possa adjetivar o caso como corriqueiro e foi exatamente isso que levou a obra a alcançar tamanha dimensão de discussão.
Após passarem quase um mês em uma caverna, os exploradores saem vivos, porém acusados por homicídio, uma vez que Whetmore foi morto e usado como alimento pelos demais exploradores. Então tiveram que passar por um júri composto por quatro juizes: Foster, Ttting, Keln e Handy. Cada um tinha uma opinião acerca do caso e a obra segue com explanações de argumentos onde cada juiz busca fundamentar sua tese sobre o fato ocorrido.
Direito positivo versus direito natural, moral versus lei, pesquisas da opinião publica versus conhecimentos jurídicos e principalmente a busca pela verdadeira justiça, é o que faz com que haja uma divisão de opiniões não só da parte dos juízes, mas principalmente de cada leitor que se deleita nessa grande obra.
Porém, a sentença acaba sendo o que posteriormente já havia sido exposto, assim sendo, os exploradores são sentenciados à morte e a letra da lei é o que se leva em conta para “solucionar” esse caso.
OPINIÃO PESSOAL:
Bem, essa foi minha primeira leitura na área jurídica e não exagero ao dizer qu fiquei maravilhada com a obra. Independente de ser um caso hipotético ou não, a narrativa me envolveu de uma forma muito singular. O que mais me chamou a atenção foi à forma como a singularidade da acepção do Direito pode formar um mar de opiniões. Discordei com o final, com certeza! Acredito que deve-se haver uma forma de analise singular de cada caso,