Slew-rate e settling-time
Professor: Anderson Martins Proposta de trabalho:
Estudar as limitações dinâmicas do amplificador operacional e fazer uma síntese, explicando a causa dessas limitações e as consequências que causam, contemplando as seguintes limitações:
1 - Slew-rate
2 - Settling-time
I. Introdução
As limitações dinâmicas de um amplificador operacional podem ser classificadas como lineares, não-lineares e ruído.
Este trabalho tem por objetivo estudar as limitações dinâmicas do amplificador operacional e fazer uma síntese sobre seguintes limitações: Slew-rate e Settling-time. II. Slew-rate
O slew-rate é a taxa máxima de variação da tensão de saída de um amplificador operacional (SEDRA, SMITH, 2007). Esta limitação na taxa de variação é um fenômeno que pode causar uma distorção não-linear quando sinais de grandes amplitudes estão presentes na saída.
A taxa máxima de variação da tensão de saída em um amplificador operacional real, conhecida como slew-rate (SR) é definida como (SEDRA, SMITH, 2007):
SR= dv0dtmáx
Eq. 1 - Slew-rate (SR).
Em geral, é especificada nos catálogos dos amplificadores operacionais em V/μs.
Dessa forma, caso um sinal de entrada for aplicado e demandar uma resposta na saída com taxa maior que o valor especificado para o SR, o amplificador operacional não atuará como esperado. Em vez disso, sua saída responderá à taxa máxima permitida, ou seja, o próprio SR.
A [ Figura 1 ] (a) apresenta um amplificador operacional na configuração seguidora de ganho unitário. Supondo uma tensão de entrada do tipo degrau conforme mostrado em (b), a saída do amplificador operacional não conseguirá subir instantaneamente para o valor ideal ‘V’. A saída será uma rampa linear com inclinação igual ao SR, como mostrado na [ Figura 1 ](c). Neste caso, percebe-se que o amplificador está com a sua saída limitada pelo slew rate. Caso a amplitude do degrau de entrada seja suficientemente pequena, a saída pode ser a