Sky stephen king
Stephen King
A balada do projétil flexível
A balsa
A excursão
A festa de casamento
A imagem do segador
Aqui há Tygres
Caim rebelado
Entregas matinais
Nona
O Atalho da Sra. Todd
O caminhão do tio Otto
O carrão
O homem
O macaco
O nevoeiro
O Processador de Palavras dos Deuses
Para Owen
Paranóide: canto
Tipo de Sobrevivente
Um mundo de praia
Vovó
A BALADA DO PROJÉTIL FLEXÍVEL
O churrasco havia terminado. Tinha sido excelente; bebidas, a carne mal-passada, tostada na brasa, uma salada de verduras e o molho especial de Meg. Começara às cinco da tarde. Agora eram oito e meia, já quase crepúsculo – a hora em que reuniões movimentadas começam a gerar desordem.
Contudo, ali não havia uma reunião movimentada. Os reunidos eram apenas cinco: o agente e sua esposa, o prestigiado jovem escritor e sua esposa, e o editor da revista, de sessenta e poucos anos, porém parecendo ser mais idoso. O editor dedicara-se a beber Fresca. Antes que ele chegasse, o agente havia contado ao jovem escritor que, uma vez, ali houvera um problema de bebida. O problema desaparecera, bem como a esposa do editor... motivo pelo qual eles eram cinco, em vez de seis.
Ao invés de surgir qualquer desordem, caiu sobre eles um ânimo introspectivo, quando começou a escurecer no pátio dos fundos do jovem escritor, dando para o lago. O primeiro livro do jovem escritor tinha recebido uma crítica excelente e vendera uma boa quantidade de exemplares. Ele era um rapaz de sorte e, para seu crédito, estava a par disso.
Com divertida morbidez, a conversa passara do precoce sucesso do jovem escritor para outros escritores também prematuramente bem sucedidos e que, então, se haviam suicidado. Falou-se em
Ross Lockridge, depois em Tom Hagen. A esposa do agente mencionou Sylvia Plath e Anne Sexton. O jovem escritor disse que não achava Sylvia Plath qualificada como escritora vitoriosa. Ela não se suicidara por causa do sucesso, disse ele; ela obtivera