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Quase nada de carboidrato e porções generosas de peixe, azeite, azeitona e amêndoa. Essa combinação vai estimular seu corpo a queimar os últimos estoques de gordura
Por Eliane Contreras | Fotos Thinkstock
Efeito pochete (socorro!) ninguém quer. É por isso que você, garota dedicada, controla a alimentação, cuida da postura e capricha nos exercícios. Mas nem sempre é suficiente. Se você não consegue livrar a área daquela gordura teimosa que esconde o resultado dos seus abdominais, vale arriscar, por dois dias, uma dieta mais radical. Repetindo: só por dois dias!
Nesse período, a proposta é cortar quase todo carboidrato do cardápio e comer apenas proteína e gordura, bastante gordura. Antes de pensar que isso é uma loucura, fazendo você engordar no lugar de secar as últimas sobrinhas de barriga, entenda o que acontece no organismo. Apesar de ser calórica, a gordura tem baixíssimo índice glicêmico. Ao contrário do carboidrato, ela não altera em nada a produção de insulina (hormônio ligado ao armazenamento de gordura, especialmente na região do abdômen) e estimula a ação do glucagon (hormônio encarregado de mobilizar e liberar a gordura estocada). “Essas mudanças hormonais dão o chacoalhão que o corpo precisa para vencer a resistência natural a mudanças (estado de homeostase) e, finalmente, queimar as dobrinhas persistentes”, explica o consultor de nutrição Alfredo Galebe, de São Paulo, que bolou essa dieta.
A proposta é tentadora e realmente funciona. Mas não esqueça o combinado: nada de esticar os dois dias. Depois de 48 horas, além do estímulo dessa dieta perder a força, você começa a se sentir fraca por causa da falta de carboidrato. Outra regra importante: dar preferência às proteínas e gorduras consideradas boas, como frango e especialmente peixe (ele tem a vantagem extra do ômega 3, que protege o coração), e, ainda, azeite, azeitona, amêndoa e abacate (fontes de gordura amiga). São sugestões, aliás, que merecem ser