Sistemas erp
No início da década de 70, a expansão económica e a maior disseminação dos computadores trouxe os MRPs (Material Resource Planning), antecessores dos sistemas ERP. Eles surgiram já na forma de conjuntos de sistemas, também chamados de pacotes, que comunicavam entre si e que possibilitavam o planeamento e a administração das mais diversas etapas dos processos produtivos.
Seguindo a linha evolutiva, a década de 80 marcou o início das redes de computadores ligadas a servidores – mais baratos e fáceis de usar que os mainframes – e a revolução nas actividades de gestão da produção e da logística. O MRP transformou-se em MRP II (Manufacturing Resource Planning ou planeamento dos recursos de produção).
Nestes sistemas foram agregadas funções de programação da produção, cálculo de necessidades de capacidade, controlo de compras, planeamento operacional e planeamento das vendas. Desta forma, os sistemas MRP deixaram de abordar apenas as necessidades de informação relacionadas com o cálculo da necessidade de materiais, para incluir também as necessidades de informação para a tomada de decisão de gestão sobre outros recursos de produção (mão-de-obra e maquinaria). O MRP passou, então, a receber a designação: MRP II.
Na prática, o MPR II, já poderia ser chamado de ERP pela abrangência de controlos e gestão. Porém, não se sabe ao certo quando é que o conjunto de sistemas ganhou essa denominação. Uma data importante foi 1972, ano no qual surgiu a empresa alemã – um símbolo do sector – SAP (Systemanalyse und Programmentwicklung). Com o lançamento do software