SISTEMAS ECONOMICOS
Dados os nossos desejos ilimitados e os recursos escassos, as sociedades precisam decidir o que fazer com tais recursos. Precisamos decidir o que produzir, como produzir, quanto produzir, qual o preço de determinado produto, a quem ele se destina, etc. Logo, um sistema econômico define os métodos e instituições pelas quais sociedades determinam as regras de propriedade, direção e alocação dos recursos econômicos. Por exemplo, entre sistemas contemporâneos encontramos os sistemas socialistas e os sistemas capitalistas, nos quais ocorre a maior parte da produção, respectivamente em empresas estatais e privadas. Entre esses extremos estão as economias mistas. No entanto, a teoria econômica prefere classificá-las como economia de planejamento central e economia descentralizada.
Em uma economia de planejamento central, um órgão do governo planeja a alocação dos recursos escassos na produção de bens e serviços determinados por este órgão. O grupo de pessoas ligado ao governo, na prática, decide o que vai ser produzido, como vai ser produzido, a quantidade, o preço, a forma, a distribuição... Enfim, tudo! A antiga União Soviética chegou a atribuir preços a mais de 30.000 produtos! Por isso, o nome “planejamento central”, pois a economia é totalmente planejada por um órgão central estatal.
Já uma economia descentralizada ou de mercado é assim chamada por que não há um planejamento central. As decisões econômicas, de alocação de recursos, não são tomadas por um pequeno grupo – são milhares de decisões dos agentes econômicos em toda a sociedade. São decisões dos indivíduos, famílias e empresas. Não há um planejamento único – as pessoas, famílias e empresas possuem diversos objetivos e, no mercado, participam de um sistema de trocas que pode viabilizar estes objetivos.
Você pode estar se perguntando: Como assim, uma economia descentralizada, que funciona sem ordens, sem que ninguém esteja no comando? As decisões econômicas