Sistemas de alvenaria
O sistema construtivo de alvenaria é um dos mais antigos conhecidos pela humanidade, uma vez que há milhares de anos, as construções já eram produzidas por meio de empilhamento de pedras, amarrações com fibras naturais, e basicamente o barro como a argamassa.
Muitas destas obras monumentais que perduram até hoje, são concebidas por modelos de blocos ou pedras sobrepostas, arranjadas de tal maneira a produzir grandes obras, como por exemplo, as Pirâmides do Egito e o Coliseu Romano. No entanto, na época não existiam modelos matemáticos que poderiam representar tais estruturas, e as mesmas eram feitas basicamente de forma empírica.
A alvenaria estrutural é o sistema construtivo no qual as paredes têm função estrutural, substituindo assim, as vigas e pilares que são empregadas nas construções tradicionais.
Entretanto, uma das principais vantagens da alvenaria estrutural é que as edificações neste sistema tendem a apresentar menor custo que edifícios feitos com estrutura em concreto convencional, em função de fatores como racionalização e modulação. Além disso, há um ganho na produtividade da mão-de-obra uma vez que o mesmo bloco é utilizado na produção de estruturas e vedações.
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DO SISTEMA DE ALVENARIA
EDIFICAÇÕES TÉRREAS
Segundo Parsekian, Hamid e Drysdale (2012) parte da utilização da alvenaria estrutural é utilizada em edificações térreas, principalmente na construção de residenciais, ginásios, indústrias e lojas comerciais. Nestas situações as paredes estruturais comumente são empregas no fechamento externo das construções, formando o envelope do perímetro.
Comumente nestes casos, são utilizadas alvenarias não armadas e de pequena espessura, tornando as paredes em balanço pouco estáveis. Assim uma solução para aumentar a rigidez quando o travamento do envelope é insuficiente é a construção de enrijecedores ao longo da parede. O apoio horizontal do topo da