sistema respiratorio
Na maioria dos répteis um mecanismo de pressão negativa é responsável pela ventilação dos pulmões. Um movimento das costelas e da parede corporal expande a cavidade torácica, diminuindo a pressão nos pulmões e puxando o ar para dentro deles. O ar é expelido pelo movimento para frente das costelas e da parede corporal, o que comprime os pulmões.
As costelas de uma tartaruga fazem parte da carapaça, portanto, movimento da parede corporal onde as costelas são ligadas é impossível. Elas inalam ar contraindo músculos que aumentam o volume da cavidade visceral, criando pressão negativa para levar ar para os pulmões. Tartarugas exalam ar contraindo músculos que forçam as vísceras para cima, comprimindo os pulmões. Algumas tartarugas também respiram pela mucosa da faringe.
O uso dos músculos do tronco para a respiração cria um problema para os lagartos durante a locomoção, de forma que eles não podem respirar e correr ao mesmo tempo. Assim, eles precisam parar para respirar enquanto se deslocam. Alguns lagartos resolveram esse problema enchendo de ar a região gular da garganta e forçando ar para os pulmões. Assim podem manter as trocas gasosas durante o movimento.
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A respiração: pulmões e sacos aéreos
O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos.
A movimentação constante de ar dos pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de elevadas taxas metabólicas.
A pele das aves é seca, não-dotada de glândulas e rica em queratina que, em alguns locais