Sistema Linfático
O termo imunidade é derivado do Latim immunitas que se refere às isenções de taxas oferecidas aos senadores romanos. Historicamente, imunidade representa proteção a doenças, mais especificamente doenças infecciosas. A imunologia é o estudo da imunidade, ou seja, os eventos moleculares e celulares que ocorrem quando o organismo entra em contato com micro-organismos ou macromoléculas estranhas presentes no ambiente. A imunologia surgiu como ramo da microbiologia, desenvolvendo-se a partir dos estudos das doenças infecciosas e das respostas do organismo a estas doenças.
Os conceitos de contágio e a teoria dos germes como causadores de doenças são atribuídos a Girolamo Fracastoro, um colega de Copernicus, na
Universidade de Pádua por volta de 1546. É importante ressaltar que a imunologia, como ciência teve início com os trabalhos desenvolvidos por Edward Jenner, em
1798. Ele observou que pacientes que sobreviviam à varíola, não mais contraíam a doença. Em 1883, Elie Metchnikoff observou a fagocitose de esporos de fungos por leucócitos e lançou a hipótese de que a imunidade era previamente devida aos leucócitos. Foram importantes também as contribuições de Louis Pasteur, Karl
Landsteiner, Forrest E. Kendall e M. Heidelberger, esses dois últimos por colocarem a imunologia nas bases bioquímicas.
A partir da década de 60, caracterizaram-se as classes das imunoglobulinas. Na década de 70 tornaram-se conhecidos os linfócitos T e B e, finalmente, na década de 80, a criação de animais geneticamente modificados
(especialmente o camundongo transgênico) trouxe notáveis avanços no