SISTEMA DE JOGO - VOLEI
Rodrigues (1985), refere que o sistema de jogo de uma equipa de voleibol é subdividido em três categorias de organização colectiva em jogo: (i) a composição da equipa, que diz respeito à utilização de jogadores cumprindo missões específicas dentro da equipa; (ii) a organização táctica defensiva, que engloba dois momentos de jogo diferentes: a recepção ao serviço adversário e a defesa ao ataque adversário; (iii) a organização táctica ofensiva, onde podemos distinguir sistemas ofensivos com dois ou três pontos de ataque, dependendo da opção de tipo de distribuição
Segundo Ribeiro (2004) a definição de Sistemas de Jogo é algo bastante complexo pois, além da composição da equipa, deve especificar também toda a táctica defensiva e ofensiva utilizada nas diversas situações de jogo, conforme o diagrama apresentado na figura 4.
Segundo Moutinho (1994), podemos identificar no voleibol duas fases fundamentais de jogo:
- o ataque, situação táctica na qual uma equipa se encontra na posse da bola, criando condições para atingir o objectivo do jogo (conquistar o ponto);
- a defesa, situação táctica na qual uma equipa luta, simultaneamente, para não permitir ao adversário atingir o objectivo do jogo, bem como pela recuperação da posse de bola.
Segundo Afonso e Mesquita (s.d.), citando Espá et al (2003), o jogo de Voleibol pode ser compreendido em duas categorias: (i) o side-out, que engloba os momentos de jogo recepção, construção do ataque e ataque e (ii) transição, que engloba os momentos de defesa, construção do contra-ataque e contra-ataque.
Sistemas de recepção
No Voleibol a construção de uma jogada implica normalmente três contactos com a bola. Assim, a recepção pode ser definida como a acção desenvolvida por um atleta sobre uma bola servida pelo adversário, visando posiciona-la em boas condições para a construção do ataque. Por este motivo, a qualidade de recepção influirá decisivamente na construção do ataque, provindo daí a