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Quando tomou a decisão de ser empresário, em 1975, tudo o que Bortoncello tinha era um Fusca vermelho, ano 1968. Ele havia trabalhado durante quatro anos em uma transportadora, como auxiliar de escritório, vendedor, cobrador ou qualquer função em que fosse necessário. “Era uma empresa pequena, a gente tinha que fazer de tudo um pouco, era “pau-pra-toda-obra” mesmo”, conta. Ele pegou o que tinha - o fusquinha e a experiência na área de transportes - e trabalhou para começar seu negócio. Vendeu o Fusca, que valia na época 12 mil cruzeiros, investiu 10 mil para dar entrada em uma Kombi (financiou o resto em 24 vezes) e 2 mil usou para comprar material de escritório, móveis, máquina de escrever e de somar.
Farroupilha (RS), onde morava, era um pólo industrial de produção de malhas, calçados e confecções, e as empresas tinham pouco espaço para guardar seus estoques. As transportadoras que levavam os produtos aos pontos-de-venda buscavam a carga apenas duas vezes por semana, e Bortoncello percebeu a brecha que seria a sua oportunidade. Passou a recolher os produtos nas fábricas com sua Kombi e levar para um depósito alugado, onde as transportadoras buscavam a carga. “Trouxe benefícios para todos. Para as indústrias, que não precisavam estocar material; para as transportadoras, que tinham menos custos ao buscar tudo em um lugar só, em vez de passar de porta em porta; e também para mim, que ganhava pelo serviço prestado”, explica.
Plínio Bortoncello tinha bom relacionamento com