Sintonizando o serviço social
Lamamoto explica os pressupostos para a análise do Serviço Social atualmente. O primeiro pressuposto diz que “devemos romper com a visão endógena, foca lista, uma visão “de dentro” do Serviço Social, prisioneira em seus muros internos “(p.20). Segundo a autora, iremos ser o profissional que irá romper com a rotina institucional e buscamos aprender o movimento das realidades para detectar tendências e possibilidades de inovações que podem ser impulsionadas pelo assistente. Porém, devemos evitar é o messianismo profissional que mostra o assistente como o salvador de todas as mudanças sociais. O segundo pressuposto irá mostrar o serviço social como um tipo de trabalho na sociedade. A profissão irá se ter a partir da intervenção do estado na questão social, ao se atribui uma base técnica-científica às atividades de ajuda, à filantropia.Pois as mudanças vem ocorrendo no mundo do trabalho e na esfera estatal, em suas relações com a sociedade civil, incidem diretamente sobre os rumos do desenvolvimento da nossa profissão na sociedade. O Serviço Social tem um código de ética profissional que demonstra a valorização do trabalho e os campos dos quais podemos atuar. Somos caracterizados por sermos trabalhadores contratados por empregadores, que vende a sua capacidade de trabalho para as entidades empregadoras, e conjuntamente entramos no processo de mercantilização. Dentro das empresas iremos atuar no processo de reprodução da mão de obra com a política dos recursos humanos. Somos trabalhadores assalariados que participamos de produção e redistribuição da riqueza social através das políticas publicas. O terceiro pressuposto é “tratar o serviço social como trabalho supõe privilegiar a produção e a reprodução da vida social, como determinantes na constituição da materialidade e da subjetividade das classes que vivem do trabalho” (p.25). Este pressuposto relata as condições de trabalho nas