sintese proteica
A informação genética é estocada no DNA por meio de um código (o código genético) no qual a seqüência de bases adjacentes determina a seqüência de aminoácidos no polipeptídeo codificado. O código genético, então é um dicionário que fornece a correspondência entre uma seqüência de bases nucleotídicas e uma seqüência de aminoácidos. Código genético=Receita genética (“livro de receitas de proteínas”). Em teoria, são possíveis variações quase infinitas na disposição das bases ao longo de uma cadeia polinucleotídica. Uma vez que existem 20 aminoácidos diferentes e apenas quatro bases diferentes de RNA, uma única base não pode especificar cada aminoácido. Em qualquer posição existem quatro possibilidades (A, T, C, G). Assim, existem 4n combinações possíveis em uma seqüência de n bases. Dessa forma, aminoácidos específicos não podem ser determinados por duplas de bases, porque são possíveis apenas 16 ou 42 pares diferentes. Entretanto, se trincas de bases forem traduzidas em aminoácidos, há 43 combinações possíveis de trincas, ou seja, 64 combinações podem ser obtidas, mais do que o suficiente para especificar cada aminoácido.
O código genético foi decifrado em 1953. Watson e Crick demonstraram, de modo elegante e apurado, que o código consiste em códons, cada um composto por uma trinca de bases nitrogenadas (tripletes). Dos 64 códons (RNAm) possíveis, três indicam o fim de um gene, e são conhecidos como códons finalizadores (ou sem sentido) porque designam o termino da tradução do mRNA neste ponto. São o UAA, o UGA e o UAG. Os outros 61 especificam aminoácidos. Como existem apenas 20 aminoácidos essenciais, isto significa que a maioria dos aminoácidos pode ser especificada por mais de um códon. Por exemplo, a leucina e a arginina são especificadas por seis códons. Apenas a metionina e o triptofano são cada um deles especificado por um único códon O código genético é, portanto, dito “redundante” (ou degenerado). Embora um determinado aminoácido possa