Sintese do texto O brasil em Urbanização
O domínio de Portugal sobre as terras brasileira se deu no ano de 1900, nessa mesma época a elite intelectual brasileira era formada pela medicina, engenharia e pelas ciências jurídicas. Foi a ver- tente jurídica que maior espaço conquistou no exercício do poder ao longo do século 19 - domínio ora em disputa com engenheiros e médicos. Os engenheiros buscavam repercussão em suas recomendações nascidas de pautas ambiciosas. De acordo com o seu programa, o Congresso de Engenharia e Indústria teve como objeto exclusivo discutir e deliberar sobre as principais questões técnicas, industriais, econômicas, financeiras e administrativas que, de mais perto e diretamente, possam interessar ao desenvolvimento material do Brasil.
O temário do congresso tocou numa série de questões que inventariam um repertório de tarefas nacionais nesse momento, como sistema ferroviário, portos e navegação interior, hidráulica agrícola, saneamento das cidades, urbanização. O Brasil adentrava o século 20 com uma população da ordem de 17 milhões de habitantes com cerca de 36% dos brasileiros vivendo nas cidades. A economia do país era impulsionada a base da exportação de produtos primários. O café - um artigo de consumo das mesas abastadas na Europa e nos Estados Unidos participava com mais da metade da receita brasileira de exportação, secundado por um período e tempo mais e pela borracha. O país possuía uma rarefeita economia urbana, pulverizada em centros urbanos nas frentes agrícolas ou cidades portuárias a serviço da exportação dos produtos.
A cidade afirmava-se como o palco do moderno - modernização tendo como referência a organização, as atividades e o modo de vi- ver do mundo europeu. Os engenheiros colocavam-se como agentes dessa O desejo de mudança era latente: a elite urbana, progressista, positivista, cosmopolita, contrapunha-se à sociedade tradicional, de índole agrária e conservadora. Algumas cidades brasileiras, já na segunda metade do século 19,