SINTESE DO TEXTO APOLOGIA DA HIST RIA
A história, os homens e o tempo
As vezes nos cansamos da palavra história, por existir a tanto tempo e ser sempre definida do ponto de vista do historiador. Mas sendo ela preservada em sua significação mais ampla, deve voltar-se de preferencia para o individuo ou para a sociedade, para a discrição do que acontece agora, e a edificação de algo mais duradouro; não deve encerrar em sim mesma nenhuma opinião irrevogável, deve ser aberta a novas orientações e estendida a pesquisas.
A história e o homem
A história é um todo de acontecimentos, não se resume apenas a fatos passados, ela não pode ser definida por um motivo apenas, e não deve ser narrada de forma desordenada, simplesmente com elos momentâneos.
Não se deve supor que sempre vai existir uma área especifica encarregada de tal parte da história, pois sem duvida a maioria dos acontecimentos são gerados por diversos atos do homem, resultado de necessidades coletivas e nada fica completamente inerte, toda ação gerará uma reação. Por esse motivo a história não pode ser compreendida de um único ponto de vista. Todas as matérias estão historicamente interligadas, e o ser humano é a matéria principal da história.
A história captura tudo, a ciência, os números, a religião, a física, as linguagens, a química, a arte... Mas por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar.
O tempo histórico
A atmosfera que o pensamento respira é a categoria da duração. De certo dificilmente imagina-se que uma ciência, qualquer que seja, possa se abstrair do tempo. O tempo da história, é o próprio em que se engastam os fenômenos e como o lugar de sua inteligibilidade.
Ora o tempo é por natureza um continuum. É também perpétua mudança. Da antítese desses dois atributos provem os grandes problemas da pesquisa histórica. São