Sintese do AAS
Objetivo: Realizar a Síntese do Ácido Acetilsalicílico, através da técnica de aquecimento sobre refluxo, com utilização do condensador.
Materiais: Kitassato, funil de Buchner, papel de filtro, chapa de aquecimento e agitação, balão de refluxo, condensador de bola, mangueiras, proveta, 4 béquers ( 600 mL, 250 mL e dois de 1000 mL), espátula, termômetro, bomba de vácuo, pipeta e pipetador, bastão de vidro, suporte e garra, ácido salicílico, anidro acético destilado, ácido sulfúrico concentrado e água. Introdução: A aspirina não é uma substância de ocorrência natural e não fazia parte da lista original de fármacos anti-inflamatórios não esteroidais. O reconhecimento das atividades biológicas era atribuído a salicina (glicosídio do álcool salicílico) que foi originalmente isolado das cascas do salgueiro (Salix sp). A primeira referência moderna do uso das cascas do salgueiro no tratamento de condições febris é de 1763, contudo sabe-se que ambos Hipócrates e Celsus já eram familiares com as propriedades curativas desta planta. Após o seu isolamento, a salicina foi identificada como sendo, na realidade, um pró-fármaco que era convertido no princípio ativo, o ácido salicílico, no trato intestinal e fígado. O ácido salicílico teve comprovação em suas excelentes atividades anti-inflamatória, analgésica e antipirética, mas mesmo seu sal sódico provou ser de difícil consumo por períodos mais prolongados devido às irritações e danos causados na boca, esôfago, e particularmente no estômago. Em torno de 1899, um químico chamado Felix Hoffman, empregado da Bayer Co. na Alemanha, administrou ácido acetilsalicílico em seu pai que sofria de dores reumáticas. Essa experiência comprovou que o éster do ácido salicílico era bem tolerado pelo organismo, e além do mais efetivo. Desta maneira a Aspirina foi introduzida na terapêutica. O nome aspirina é