Sintese - desenvolvimento da cultura
A primeira definição de cultura foi de Edward Tylor (1832-1917), em seu livro “Primitive Culture” ele afirmou que a cultura pode ser estudada de forma contínua, pois ela evolui mantendo um ritmo que pode ser acompanhado (linear).
A diversidade cultural era vista por ele como um atraso cultural, mas essas sociedades menos avançadas percorreriam os mesmos caminhos das sociedades mais avançadas. Baseado nisso, foi atribuída a antropologia a tarefa de determinar com exatidão o futuro cultural dos povos menos desenvolvidos, baseado nos povos mais avançados ( escala de civilização)
O pensamento unilateral de Tylor, fez com que Stocking (1968) o criticasse, ele acreditava na evolução através de múltiplos caminhos.
A respeito do evolucionismo, outro que criticou a linha de pensamento de Tylor foi Franz Boas (1858-1949), ele acreditava que a antropologia deveria fazer um comparativo entre as diferenças culturais dos povos através de dados obtidos por meios de investigações históricas das culturas simples e da compreensão dos efeitos das condições psicológicas e dos meios ambientes.
Com isso Boas desenvolve o “particularismo histórico”, em que cada cultura segue os próprios caminhos em função das situações históricas pelas quais passou.
Albert Kroeber (1876-1960) mostra em seu artigo “o superorgânico” como a cultura atua sobre o homem, as diferenças entre o orgânico e o cultural, e mais do que isso, considera o homem um ser acima das suas limitações orgânicas. Ele mostra que além da inteligência, os indivíduos precisam ter meios que os proporcione descobrir suas habilidades e desenvolvê-las.
A partir daí o autor através de vários exemplos e comparações mostra que:
• A herança genética não tem relação com suas ações e pensamentos, o homem é resultado do meio cultural em que foi submetido, socializado.
• O desenvolvimento da civilização é cumulativo, o conhecimento novo vai sendo agregado aos conhecimentos