Simbolismo - Camilo Pessanha/Cruz e Sousa
DIRETORA: IR. ASCENÇÃO LEMOS
COORDENADORA PEDAGÓGICA: ANDRÉA CRUZ
PROFESSORA: DIANA RAMOS
Simbolismo
Análise literária da poesia de Camilo Pessanha e Cruz e Sousa
Bragança – Pará
25 de março de 2013
ALUNOS: Antonio Marcílio Matos da Silva Barroso Bárbara Fernanda Alves de Oliveira Gabriel Stéfano Evangelista Gomes Lucas Luciano Ferreira Lima Mário Lúcio da Silva Saraiva
Simbolismo
Pesquisa solicitada pela professora Diana Ramos da disciplina de Literatura
Bragança – PA
Março/2013
INTRODUÇÃO
O Simbolismo é, na Europa, a estética literária do final do século XIX, que se opõe às propostas do Realismo. As correntes materialistas e racionalistas da segunda metade do século XIX não conseguem mais responder às exigências da realidade, já que o processo burguês industrial evoluía a passos largos, gerando a luta das grandes potências por mercados consumidores e fornecedores de matéria-prima. As unificações da Alemanha (1870) e da Itália (1871) alavancam o processo de industrialização desses países (chamados países de capitalismo tardio) e os colocam na disputa por novos mercados. Por esses motivos, fragmenta-se a África e amplia-se as influências sobre os territórios asiáticos; desenvolve-se, assim, a política do neocolonialismo e toma corpo o fantasma de uma guerra envolvendo os países europeus. Nas duas últimas décadas do século XIX, portanto, já percebemos, em boa parte dos autores realistas, uma postura de desilusão, e mesmo de frustração, em consequência das infrutíferas tentativas de transformar a sociedade burguesa industrial. Sempre que se torna difícil analisar o mundo exterior e entendê-lo racionalmente, a tendência natural é negá-lo, voltando-se para uma realidade subjetiva; as tendências espiritualistas renascem; o subconsciente e o inconsciente são valorizados, segundo a lição freudiana. Assim, o