Sigmund Freud e a psicanalise
Cada escola da psicologia tem sua importância, pois uma não substitui a outra, mas é aperfeiçoada até chegar ao que chamamos de “ideal”. Na visão psicanalista, Freud estudava a personalidade normal e anormal (leis, determinantes, aspectos inconscientes); tratamento de anormalidade, mais acima de tudo o inconsciente humano, pois ele acreditava que nele estava a chave para descobrir a causa de uma possível desordem neurótica, que representa qualquer desequilíbrio mental que cause angustia e ansiedade. O interessante é que ao contrario da psicose e outras desordens mentais, esta não afeta o pensamento racional do individuo.
Como Freud era médico, ele passou anos estudando a fisiologia do sistema nervoso, tentando entender como o cérebro podia influenciar nas desordens neurais, por isso muitos o consideram o revolucionário da psicoterapia, mas ainda assim, as ideias dele, hoje, são muito criticadas, como diz a psicóloga Sophie Freud, a própria neta de Sigmund Freud, “Só quem tem pouco bom senso levaria a sério a maioria das ideias de Freud”. No entanto, na visão psicanalítica, o real objetivo de Freud era ajudar as pessoas que sofriam de problemas neuróticos, pois de acordo com ele a prática médica que até então era aceita, como a hipnose, era inútil, pois cada ser humano reage de forma diferente e o tratamento difere de um para o outro.
O biografo Peter Gay explica em seu livro Freud- Uma vida para o nosso tempo, “Freud acreditava que o inconsciente era uma prisão de segurança máxima na qual os traumas sofridos na infância ficam aprisionados, e nisso estaria a raiz das infelicidades humanas.” (Superinteressante, 2013, pag. 40).
Além do mais, Freud procurava extrair o máximo que podia do inconsciente, pois para ele quando um trauma que venha a ser conhecido pelo paciente tende a ser superada com menos dificuldade que seus traumas antes desconhecidos. (DAVIDOFF, 2001, pag. 16).
Portanto, na visão psicanalista Freud adotou métodos,