siderurgia
Atualmente, no sentido de otimizar os processos siderúrgicos, grandes esforços têm-se voltado à engenharia e aos conhecimentos científicos, desenvolvidos e aplicados na indústria siderúrgica (CAPOLARI et al., 1998). Este fato gerou uma necessidade global de se conhecer melhor os tipos de minério de ferro existentes e os seus desempenhos metalúrgicos (SANTIAGO et al., 2000;
VIEIRA et al., 2000; ROSIÈRE et al., 1998).
A utilização do minério de ferro inicia-se desde o conhecimento do depósito de minério até a obtenção do ferro metálico (ferro-gusa e/ou ferro-esponja)
(HUNDERTMARK, 1996). Assim demonstra a necessidade de um envolvimento maior dos conhecimentos geológicos, de mineração e metalúrgicos.
Os parâmetros geológicos consistem na identificação dos minerais de minérios e da ganga; os parâmetros de mineração buscam horizontes com maior explotação de minério rico, menor quantidade de ganga e minério com maior facilidade de beneficiamento; enquanto os parâmetros de tratamento de minérios envolvem teores químicos e granulometria (frações: granulada, sinter feed e pellet feed); e os parâmetros metalúrgicos envolvem os fatores de resistência, grau de redutibilidade, porosidade dos agregados, teor de FeO, entre outros.
A diferença de enfoque, observada em cada área, para um mesmo material, faz com que seja necessária a elaboração de um planejamento em conjunto, na busca de uma maior otimização de todo processo siderúrgico.
A busca deste conhecimento deve envolver uma caracterização geológica mais detalhada; associada e correlacionada com as características metalúrgicas do minério de ferro. Isso pode gerar a necessidade ou não de uma adequação no processo de tratamento do minério, para levar ao