Sexualidade Infantil
JUIZ DE FORA
2014
Sabemos que para Freud a personalidade se consolida através do desenvolvimento das fases sexuais, que são cinco e tem seu início desde a infância. Essa descoberta teve início quando junto com Breuer por volta de 1900 ele estudava alguns casos de histeria, a partir de então ele descobriu que por trás de todos os sintomas havia algo de cunho sexual e posteriormente veio a idéia de que a sexualidade vem desde o nascimento.
É preciso deixar claro que sexualidade nesse caso, não precisa estar diretamente ligada a genitalidade, apenas está ligado ao prazer que tem origem no corpo e que suprime a tensão. Freud em seus estudos percebeu que quando o assunto era sexo os homens geralmente ficavam mais tensos e tendiam a desviar-se do assunto o que levou a demora para concluir sua teoria.
Para ele só os fatos da infância explicavam a sensibilidade aos traumatismos futuros, e só com a lembrança desses momentos é que se poderia afastar os sintomas. É claro que na puberdade o instinto sexual mostra-se mais forte, porém segundo ele, a criança traz desde o princípio da vida este instinto e as atividades sexuais, passando por fases que quando bem concluídas levam a chamada sexualidade normal do adulto. De início, a atividade sexual se liga a funções que atendem à finalidade de auto preservação e não se torna independente dela senão mais tarde.
A relação de uma criança com quem quer que seja responsável por seu cuidado proporciona-lhe uma fonte infindável de excitação sexual e de satisfação de suas zonas erógenas. Isso é especialmente verdadeiro, já que a pessoa cuida dela, que, afinal de contas, em geral é sua mãe, olha-a com sentimentos que se originam de sua própria vida sexual: ela acaricia, beija-a, embala-a e muito claramente a trata como um substitutivo objeto sexual completo. (ESB, v.VII, PP.229-230)
Á primeira fase do desenvolvimento sexual infantil, dá-se o nome de Fase Oral, onde o