SERVIÇO SOCIAL- MUDANÇA NO PERÍODO DA DITADURA MILITAR
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 8 REFERÊNCIAS 10
1 INTRODUÇÃO
No cenário brasileiro, as pressões sociais e a mobilização dos setores populares que sofrem com a desigualdade social ligada ao acúmulo do capitalismo, enquanto expressão coletiva, motiva e impõe aos assistentes sociais a necessidade de ruptura com o conservadorismo da prática profissional, onde a ação desenvolvida era atrelada aos interesses da classe dominante. Surge assim o movimento de reconceituação, cujo objetivo da ação do profissional não seria apenas relacionadas aos problemas individuais, grupais e comunitários, mas sim, aos problemas estruturais da sociedade.
Neste contexto, a ditadura militar enfrenta crises, com grandes lutas e mobilização dos trabalhadores. Cresce então um intenso processo de discussão interna entre os assistentes sociais na busca de um novo perfil profissional e de uma identidade com as classes trabalhadoras, marcadas pelo autoritarismo e intransigência das desigualdades sociais e das questões sociais.
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985, que se caracterizou pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
Os Documentos de Araxá, Teresópolis, Sumaré e Alto da Boa Vista são considerados marcos histórico do Serviço Social e retratam a situação do mesmo em seus momentos históricos e foram produzidos através de estudos e análises de profissionais e elaborados a partir dos seminários promovidos pelo Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais (CBCISS).
2 DESENVOLVIMENTO
A ditadura militar, considerada uma das páginas negras da história do Brasil, deliberou-se uma