Sermão de Santo António - aos peixes (RONCADORES)

Na obra “Sermão de Santo António – aos peixes”, Padre António Vieira usa a alegoria para atingir uma realidade, usa as características dos peixes para se refletir aos Homens.
Vimos agora falar sobre os defeitos dos Homens através do peixe Roncador, apresentado no capitulo V, que sob os seguintes: a arrogância e a soberba, “…vós peixinho tão pequenos, haveis de ser as roncas do mar?!” (cf. L. 4), pois ronca somente para se fazer de maior porte para se defender dos predadores; o orgulho e a fanfarronice, “Medi-vos, e logo vereis quão pouco fundamento tendes de blasonar, nem roncar.” (cf. L. 23) que também é um conselho de Padre António Vieira; e a vaidade, “Os arrogantes e soberbos tomam-se com Deus; e quem se toma com Deus, sempre fica debaixo.” (cf. L. 27 à 28). Caracteriza assim, Padre António Vieira, os Homens a partir do peixe Roncador.
E por falar em caracterizar, falemos agora das comparaçºoes presentes no excerto. Da linha 6 à 9 do manual, assistimos a uma antitese, pois é comparada por contraste a hulmidade do Espadarte à arrogância do Roncador. Dentro dessa antitese há uma analogia (comparação por igualdade) entre o Espadarte e Santo António. Contudo, na linha 10 à 12, Caracteriza São Pedro como um homem deal e desonesto criando um antitese com a honestidade do Espadarte. Entretanto, São Pedro é considerado um Roncador, presente nas linhas 12 à 15 e da 21 à 23, onde nas primeiras linhas está simbozada a altivez e nas segundas linhas a fanforronice.
Vieira usa as Baleias como um exemplo para uma antitese pois mesmo sendo grandes não concam ao contrário dos Roncadores que têm menos razões para se vangloriar por serem pequenos. Como analogia temos o “gigante Golias entre os homens”. Golias, com a sua vaidade por ser o mais temivel guerreiro de todos, acabou por ser derrotado por David (o pastor) o derrotar sem se enaltecer por tal feito, presente nas linhas 26 à 28.
E para finalizar a sua repreensão aos Colonos, Vieira usa mais uma analogia aos Roncadore